quarta-feira, 30 de junho de 2010

Por que Pierre Bonaparte morreu?

 Pra vocês 4 que lêem esse blog XD, estamos de volta (como se não fosse só eu...) com mais algumas poucas informações com os créditos de Michel Matsuda, retirados por sua vez do booklet que acompanha o Box japonês de Tokusou Kirei Dorvack, que está uma raridade de encontrar por sinal. VAMOS EM FRENTEEEE!!!

Pressão dos Patrocinadores

Parece que o patrocinador da série na Ashi Productions, com toda certeza a Tokatoku Toys, não estava gostando nada da audiência e de ver o Pierre no comando do Targus, pelo personagem ser brincalhão demais, e não ter uma postura heróica como deveria ter um membro do trio. Foi proposto que além de matar o personagem , a equipe sofreria uma reformulação nas suas roupagens, ganhando  uniformes novos com golas estilão anos 70 e o principal robô da série (Carribar) passaria por um upgrade, pra dar mais um monte de cacarecos pra criançada consumir (Fase do Power Burn).




No episódio #21 Pierre perde a vida em combate numa explosãosinha tão boba que mal arranharia a pintura de Targus, mas que o roteiro forçadíssimo fez matá-lo. Sinal disso é que o tanque ficou inteiro e o cadáver de Pierre estava sem sinal de hematomas ou sangue. Acho que teria mais impacto se o Targus tivesse explodido , matando Pierre e então sem o corpo do rapaz, seus amigos fizessem um enterro simbólico, então depois, o Exército descontinuaria a linha de produção dos Targus, pela grave falha apresentada, e construiriam um novo mecha, melhor e mais potente para quando o Stanley desse as caras na série. Ficaria bem melhor assim, na minha opinião. Pierre morreu tipo, como um bundão, coisa que o personagem não era.


















Para os patrocinadores, Pierre deveria ficar com a matraca fechada e a cara amarrada o tempo todo, desse jeito aí.



As Unidades de Produção em Massa



  As Máquinas Mutantes de Produção em Massa foram de extrema importância nas batalhas das forças da Terra contra os edelianos. Masato, Louise e Pierre (mais tarde Stanley), foram designados para o treinamento do pelotão replicado de suas respectivas máquinas. Assim, Masato ficou responsável pelo Pelotão Carribar, Louise pelo Pelotão Gazette, e Pierre, depois Stanley pelo Pelotão Targus. Na área de treinamento não havia espaço para simuladores. Era tudo feito na real mesmo, até porque os os pilotos eram inexperientes no manejo dos mechas e precisavam ter o pleno domínio dos controles em curtíssimo período de tempo para irem pro campo de batalha o mais rápido possível. Sob a instrução do Coronel Takashi, os jovens conseguiram ter o moral suficiente para executar essa nova função. No caso dos Carribars, os robôs mais ágeis da Força Federal os pilotos tiveram de aprender ataques de chutes, socos, esquivas , saltos, e também atirar com precisão nos alvos espalhados na área acidentada, tanto com as metralhadoras, bazucas, e os lançadores de mísseis localizados na perna direita. Lutas entre Carribars, apenas desarmadas, mesmo porque ninguém ia querer robôs estragados antes das lutas contra os reais inimigos.









O Pelotão de Gazettes faziam o que podiam melhor: bombardeios aéreos. Já o Pelotão Targus investia em chegadas silenciosas por baixo de águas rasas, usando os periscópios. Enfim, todos faziam o que podiam.





Mais Fracos que suas Matrizes?




Há quem diga que as Unidades de Massa são mais fracas que as Máquinas Mutantes, as quais serviram de base para sua construção. Fato é que costumam ser dizimadas com poucos tiros e ter suas partes arrancadas fora com facilidade. Verdade ou não,  sair vivo da batalha só vai depender da perícia do piloto, pois Masato Mugen, quando sua unidade Carribar foi recolhida para reformas usou durante um bom tempo uma Unidade Carribar réplica, não só para treinar seus comandados, mas também lutando contra os invasores, e voltando inteiro pra contar a história.

domingo, 27 de dezembro de 2009

Curiosidades Sobre Dolbuck e Dubladores da Série

Aqui estou no segundo post sobre o Dolbuck, vou tentar manter uma peridiocidade melhor, mas é meio difícil adquirir novidades. Com o apoio de Michel Matsuda, trago mais um conteúdo sobre o anime: O lançamento de sua linha de brinquedos nos EUA, mas como parte da COLEÇÃO TRANSFORMERS!!

Foram lançados nos EUA em 1985, com cores modificadas e com o símbolo dos autobots pintado em suas carenagens. Foram lançados apenas o Carribar e Gazette, o Targus ficou de fora dessa (por seu jeitão bruto não ser tão atrativo assim para os guris). Carribar recebeu o nome de "Roadbuster" (Comando de Assalto Terrestre) e Gazette virou "Whirl"(Comando de Assalto Aéreo) e foram incluídos em uma "Edição de Luxo" (Autobot Deluxe) pelo tamanho dos robôs, que eram bem maiores que os produzidos normalmente pela Takara e distribuídos pela Hasbro no ocidente. Esses moldes de robôs Dolbuck foram adquiridos pela Hasbro ápós a falência da Takatoku Toys, e paralelo a isso estava adquirindo moldes de outras empresas de brinquedos que estavam falindo no oriente a fim de mais e mais lucros. Clique na imagem para ampliar.


  Dubladores Inesquecíveis de Um Anime Inesquecível

  Pode-se dizer que a chegada de "Comando Dolbuck", assim como os outros lançamentos da Everest, "O Fantástico Jaspion" e o "Esquadrão Relâmpago Changeman" de fato tinham que acontecer. 1986... Um ano com uma safra incrível de dubladores na ativa, a quem foram entregues via Álamo as séries para receberem suas versões brasileiras. Mesmo com alguns errinhos de tradução, bem comuns nos enlatados japoneses, os trabalhos ficaram bem acima da média, com elenco bem selecionado, e momentos pra lá de marcantes. Os textos não sofreram alterações, já que o próprio Toshi fazia questão de que traduzissem direto do script em japonês. Então, abaixo estão alguns dos dubladores de Comando Dolbuck:


Eduardo Camarão ( Dublou: Masato Mugen, e fez também algumas pontas como soldados e em vozeirios): Dublador, de talento incontestável, Eduardo se encaixou  perfeitamente no perfil impulsivo e rebelde do Masato, com sua voz e interpretação marcantes. Em séries tokusatsu dublou o Machineman, o Dan (Green Flash)  de Flashman, entre outros. Atualmente, Camarão está afastado das dublagens por problemas pessoais no meio. Mora atualmente em Angola.


Carlos Laranjeira (Dublou Pierre Bonaparte):  Toda dublagem que Carlos Laranjeira fazia trazia seus sentimentos e impulsos juvenis à tona. Uma energia jovem rara que realmente cativava a todos. Sua interpretação e seu carisma, davam uma "vida" a seus personagens, e com Pierre não foi diferente. Laranjeira fez carreira dublando seriados japoneses, seu auge foi com essas produções que mostravam todo seu talento. Em tokusatsus da mesma época, só pra citar alguns, fez o Go (Blue Flash) em Flashman, Kenta (Black Mask) em Maskman, Spyker em Jiraiya e o Jiban. Fez também o JJ do anime Zillion, que não por mera coincidência, era muito parecido com o Dolbuck, e o legal é que Laranjeira dublou nos dois animes personagens com jeitinhos iguais, um jeito moleque que só esse cara sabia fazer. Infelizmente, o Carlos já nos deixou, por volta do ano de 1993, vítima do vírus da Aids. Era grande amigo pessoal da também dubladora Lúcia Helena (junto com ele na foto).


Lúcia Helena (Dublou a Aroma no primeiro episódio e o garoto Jack - que era classificado como menina na dublagem- na  maior parte da série) : Lúcia sempre foi de minhas dubladoras preferidas, sua voz meio rouca caía sempre como uma luva para personagens de passado triste, como no caso da Sara de Flashman  Shinobu em Lion Man e a Sati, na série Jaspion, mas também mostrava seu talento para dublar garotas de pavio curto como no caso da Lúcia (Lucy) do desenho Snoopy, na clássica dublagem da Maga. Atualmente está dublando, depois de se afastar por alguns anos.



 
Rosa Maria Baroli (Dublou a Louise) : Acho que a Louise não encontraria melhor dubladora nesse país do que a Rosa Maria... Combinação perfeita com sua personagem desde seus ternos momentos, até as suas explosões de ciúmes com relação ao Masato. Profissional talentosa, porém não se vê muitos trabalhos dela em filmes na Tv. Lembro que ela fez a April O`Neil no primeiro filme das Tartarugas Ninja lançado em Vhs no Brasil pela CIC Vídeo. Rosa Maria é casada com o dublador Gilberto Baroli e é mãe da dubladora Letícia Quinto.




  Líbero Miguel (Dublou o Diretor Fred e fez vários vilões no decorrer dos episódios, assim como pontas) : Líbero era um grande mestre quando o assunto era dublagem. Escalações perfeitas, agia tanto como diretor quanto como dublador regular. Sua voz impostada dava personalidade fria e calculista aos personagens que interpretava. Quem não se lembra da macabra personalidade do chefe da família dos Feiticeiros, Dokusai, da série "Jiraiya"com a sua voz? Deu oportunidade ao talento de jovens um tanto inseguros, mas com garra, que se tornaram verdadeiros ícones em dublagens de produções japonesas, como o Francisco Brêtas e o Élcio Sodré. Em palavras do próprio Gilberto Baroli, o Líbero era como um paizão pra todos, e  era um amigo pro que desse e viesse. Faleceu prematuramente, vítima de um aneurisma cerebral em 1989, durante a dublagem do seriado Jiraiya, deixando o vilão Dokusai a cargo do companheiro Gilberto Baroli. Era marido da também dubladora e diretora Nair Silva.


  Mauro de Almeida (Dublou o Coronel Takashi): Esse cara imprimiu sua presença na memória dos fãs brasileiros de tokusatsu ao dublar um vilão que roubou a cena, graças a sua interpretação, na série Jiraiya: o Kanin Dragon. O bêbado é sempre lembrado em rodinhas de fãs, como nenhum outro da série. Sempre rola um "Lembra daquele bebum que deu um pau no Jiraiya e falava: "É cachaça!!"??"  E tem como esquecer? Mauro dava conta seja no que fizesse. Emprestou sua voz ao severo, porém gente finíssima Takashi, sempre na dosagem certa, como de costume em seus trabalhos. Dublou também o pai de Jaspion, Keli e o monstro Guiruba em Changeman só pra citar alguns.



  
Carlos Takeshi (Dublou Stanley Hilton e participações ao longo do seriado): Conhecidíssimo seja por seus trabalhos na tv, como o jardineiro Okida na novela A Viagem, ou ser  voz brasileira de dois dos maiores ícones de séries nipônicas no nosso país, O Fantástico Jaspion e o Hayate/Change Griphon de Changeman,  Takeshi não desperdiçou talento dublando o frio Stanley Hilton, que eu digo, ficou perfeito. Outro personagem que fez em Dolbuck foi um garoto no episódio "A Bomba Perdida", que se assemelhava muito ao Jaspion com um cabelinho "black power", semelhança essa que foi notada pelo diretor Líbero Miguel, que o escalou para dublá-lo. É uma pena que os episódios com a maior participação de Hilton não foram lançados em home vídeo no nosso país, assim poderíamos ter curtido mais o Takeshi em ação.

sábado, 12 de setembro de 2009

A Força-Tarefa mais simpática da Terra está de volta, e com muita informação!!

Sempre andei pelos domínios da Internet a procura de informações sobre esse, que é um marco para os animes de mechas lançados no Brasil, mas sempre que eu achava algo, era escasso e frustrante, devido à falta de conteúdo. Venho por meio deste blog fazer a diferença e oferecer muita informação sobre o universo do Comando Triplo Dolbuck, e seus inesquecíveis personagens e coadjuvantes.







A Chegada no Brasil

O anime chegou em terras brasileiras por intermédio da já extinta Everest Vídeo do Brasil, de propriedade do filho de imigrantes japoneses Toshihiko Egashira, conhecido como Toshi no meio. Dolbuck desembarcou no Brasil com outras produções japonesas como a primeira leva de lançamentos da Everest Vídeo, junto com animes como: Vampire Hunter D, Urusei Yatsura (conhecido pelo título de "A Turma do Barulho"), Goshogun-O Estrangeiro do Tempo, Creamy Lemon ( conhecido como "Sonhos Molhados") e entre esses, dois tokusatsus que iniciariam uma febre alguns anos depois: Jaspion e Changeman. Esses lançamentos seriam apenas para atender às necessidades do mercado de home vídeo. Nenhum deles a princípio foi adquirido com o intuito de serem vendidos e emissoras de tv, embora, claro, não fosse uma hípótese descartável. Então, em 1986, ambos saíram em Vhs, e a recepção foi muito boa. Dolbuck foi comprado por Toshi apenas porque o visual das máquinas, que viram robôs, lembrava o Transformers, que já era um sucesso entre a garotada. E foi ótimo para Toshi ver que de fato era isso mesmo, porque havia mais pedidos de fitas do Dolbuck por parte das locadoras a sua distribuidora, do que de qualquer outro anime ou série de seu catálogo. Dolbuck vendia mais de 3.000 cópias por mês, enquanto a média dos demais era de 200, 300 fitas. Mas ocorreu uma coisa estranha: De repente aqueles dois tokusatsus, o Jaspion e o Changeman tiveram um incrível aumento de procura dos clientes, e começava aí a popularidade, ainda em Vhs, que culminaria na chegada à TV, e tomaria conta do Brasil a partir de 1988 na Rede Manchete...Nem precisa contar o resto, né?
"Comando Dolbuck" e os outros animes, óbvio, ficaram em terceiro plano e nem sequer teve o seu desfecho lançado em Vhs. O dinheiro alto, ganho por Toshi com os estouro das séries, abortou qualquer outro lançamento em anime pela Everest Vídeo. Pelo que consta, Dolbuck chegou até o episódio 26, de um total de 36, e é evidente que todos foram dublados, mesmo com o final não sendo tendo sido lançado. Mesmo assim, conseguiu muitos fãs Brasil afora, que se lembram com carinho das aventuras de Masato e sua turma.


A História

No ano de 1999 a Terra passa por um aperto daqueles...
O Comando Triplo Dolbuck é uma subdivisão do Exército Federal Japonês criada originalmente para missões de reconhecimento e resgates que exijam o auxílio das Máquinas Mutantes. Como todo início, como tudo na vida, os três personagens principais tiveram que penar muito para ter o reconhecimento necessário de sua importância no meio militar. No começo eram apenas uma simples equipe de busca do Exército, mesmo com as poderosas máquinas que controlam. Mesmo com a calmaria, o rígido Coronel Takashi não afrouxava quando o assunto era treinamento. Colocava as Máquinas Mutantes e os jovens a prova de fogo em terreno tortuoso. Na verdade, a intervenção das Máquinas Mutantes nunca foi lá muito necessária em dias de paz. Mas o destino reservava uma surpresa...
Óvnis são avistados em todo o mundo, e isso não cheirava nada bem. Enfim, acontece a chegada de um invasor ao nosso planeta: Uma raça chamada de Edelianos, vinda do recém extinto Planeta Edelia, que vêem na Terra as condições atmosféricas exatas de recomeçar a vida, mas não sem antes botar todos os humanos pra correr, claro. Os edelianos são exatamente parecidos com os humanos a não ser pelo fato de terem cabelos de cor verde ou azul escuro e pele branco-azulada. Os Edelianos pousam nas proximidades do Monte Branco e erguem uma base de operações, envolvida por um domo (campo de força) em forma de cúpula , que é virtualmente intransponível. É a deixa para que o Comando Triplo Dolbuck entre em cena.
Liderando os edelianos temos o Comandante Zeller, uma figura evidentemente inspirada em Darth Vader, de Guerra Nas Estrelas, e que age e atua como um ser superior, como um representente de Deus para os Edelianos. Também temos Edel, um jovem ambicioso de classe alta na hierarquia edeliana e de ideologia bastante diferente dos demais, ambicioso por poder e nada confiável, conseguindo até arrancar de Amoff um justíssimo senhor, o cargo de Comandante-Chefe . Amoff é pai de Aroma, uma bonita jovem que é apaixonada por Edel, apesar deles terem idéias contrárias quanto ao modo de agir , tomando um planeta que não é deles por direito. No decorrer da história, pai e filha são obrigados a fugir e passam para o lado dos terráqueos.
Descobre-se no decorrer da série uma ligação entre o deus de Edelia, Moai, e as figuras esculpidas da Ilha de Páscoa, que são exatamente parecidas com Moai. Na verdade a Ilha de Páscoa foi adotada como uma terra santa para os Edelianos na Antiguidade, exclusivamente para rituais e prendas a seu deus. Descobre-se até que os Edelianos estiveram envolvidos na colonização da Terra.

Com o tempo, e as investidas edelianas aumentando de periculosidade, réplicas das Máquinas Mutantes começaram a ser produzidas em massa para a linha de frente da Força Federal. E também mais armaduras de combate eletrônicas para os soldados, que são muito pouco resistentes representando morte certa para o usuário por aguentar poucos tiros.








Exemplo de Traje de Batalha do Exército
(Power Suit)








Apresentando as fantásticas "Máquinas Mutantes":








Carribar (Mugen Callibur): Jipe munido de um canhão que se converte no robô mais ágil da equipe. O canhão serve como uma metralhadora quando na forma de robô, acoplado ao cano longo preso às costas. Pilotado por Masato.








Targus (Bonaparte Tulcas): Um Tanque que se converte num robô pouco ágil, com uma só mão, mas com alta blindagem e poder de fogo. Infelizmente, nem essa blindagem pôde livrar nosso amigo da morte prematura, no capítulo mais dramático da série. Pilotado por Pierre, e mais tarde por Stanley, mas nesse caso já não era mais o Targus original e sim uma outra unidade, porque o primeiro foi completamente destruído.







Gazette (Ovellon Gazette): Helicóptero que se converte num mecha com esquis nos pés (por causa do trem de pouso do helicóptero). Poder total médio. É mais útil na forma de helicóptero para reconhecimento aéreo. Pilotado por Louise.


Numa dessas investidas, e irresponsabilidade por parte de um oficial, Joseph Sanders, ocorre um trágico fato: a morte de Pierre, que chocou a todos da Dolbuck, deixando Masato transtornado.

Para suprir essa perda, foi designado Stanley Hilton, para substituir Pierre na luta. Masato, claro, de gênio forte como é não aceita de forma alguma que alguém substitua seu amigo, e toma raiva de Stanley logo de cara.









Soldados Rasos Edelianos




Estudando os Projetos das Máquinas, e com as batalhas se intensificando cada vez mais, começam a criar um programa chamado "Power Burn", uma roupa especial com capacete eletrônico que é conectada ao computador, e que, que ao invés de o piloto controlar o Mecha manualmente , faz com que os movimentos do piloto sejam reproduzidos pelo Mecha, o que quer dizer mais agilidade em batalha.


Personagens:





Masato Mugen: Líder de campo da Dolbuck. É teimoso, resmungão, marrento, mas muito fiel a seus amigos e a seus ideais. Excelente atirador e muito bom de briga. Pilota o Jipe Carribar (ou Mugen Callibur, no original).







Pierre Bonaparte: O boa-praça, amigão de todos, descontraído, assim é Pierre.Ele nasceu na França e adora o seu país. Possui uma história um tanto misteriosa, mas o que se tem certeza é que foi um ladrão na França antes de se integrar à Dolbuck. Teve uma namorada na sua cidade, Paris, que insinuou-se na série já estar morta. Um quadro dela se encontra no Museu do Louvre. Exímio atirador, bom de porrada e possui toda a malandragem adquirida em sua antiga "profissão". Pilota o Tanque Targus (Ou Bonaparte Tulcas, no original).







Louise Ovellon: Corajosa e ousada, mas ao mesmo tempo feminina e delicada, essa ruivinha é quem faz valer a força da mulher no Comando Dolbuck. Já tirou seus amigos de muitas enrascadas, mas também já os meteu em algumas muito boas. É apaixonada por Masato, mas não admite. Pilota o Helicóptero Gazette (Ovellon Gazette no original).

Stanley Hilton: Oficial de alta patente designado para substituir Pierre pelo falecimento deste. É frio, e muito centrado no que faz e muito hábil no controle de qualquer máquina. Fica responsavel pelo pelotão dos Targus, a divisão de veículos em massa e o treinamento dos pilotos. Conquista a antipatia de Masato logo de cara, mas a proteção da Terra e o retorno repentino de Zeller eram muito mais importantes naquele momento que qualquer rixa pessoal. Com o tempo, se tornam bons amigos.


Tropa de Power Suits em missão de infiltração.



Coronel Takashi: Um cara já na faixa de seus quarenta e poucos anos, faz o tipo durão, sempre com esses óculos a la Stallone Cobra e bigode de Charles Bronson. Excelente estrategista de combate. Extremamente dedicado e responsável com seus deveres
É meio que uma figura paterna para os jovens da equipe, pois é rude e exigente quando se é preciso. Graças a ele, as Forças do Exército Federal foram reforçadas a tempo com novas unidades de Máquinas Mutantes, pois segundo o rival Comandante Jonas, bastavam apenas os trajes Power Suits para equipar as tropas, e que se mostraram um fiasco na luta frente a frente contra naves espaciais edelianas. Sua determinação e insistência fez com que o Comandante-Chefe Fred, entendesse sua posição, concedendo-lhe então a almejada carta branca para contruir as máquinas em grande escala.


Batalhão de Gazettes comandados por Louise.



Jonas: Braço Direito do Comandante-Chefe Fred. Se tornou um grande rival de Takashi por sua teimosia em não aceitar sugestões construtivas. Sua alta posição no comando o faz um sujeito extremamente grosso e debochado. Se dedicou ao aperfeiçoamento de Power Suits para o Exército Federal, que se mostraram bem eficientes em outras missões, que não o combate direto na linha de fogo. Só se deu conta de seu erro e arrogância em relação a Takashi quando o primeiro batalhão de soldados equipados foi completamente dizimado com facilidade pelos alienígenas, custando a vida de muitos soldados.




Comandante-Chefe Fred: Um homem que é digno de sua posição influente. Humilde, de caráter forte, que tem um dom difícil de encontrar no seu local de trabalho: o de saber ouvir. Por esse motivo que a Terra teve alguma chance na investida extraterrestre que se deu, por ver no projeto de Takashi o potencial que ninguém havia visto, ignorando serpentes como Jonas e pondo a frente o que achava correto e justo. Infelizmente, o Comandante Fred faleceu num ataque explosivo à sede do Exército Federal. Mas esse cara de valor,tanto no meio pessoal quanto no profissional, e de personalidade, jamais será esquecido por todos que estiveram ao seu lado na luta pela proteção do nosso planeta.

Bob e Jack: São os mecânicos responsáveis por toda a manutenção das Máquinas Mutantes e dos equipamentos em geral. Bob, ou Tio Bob, como é chamado na dublagem, não teve filhos, então criou um robozinho chamado Peter a quem se afeiçoou muito, e tem um grande carinho paterno pelo seu aprendiz, o órfão Jack, que é muito esperto e aprende tudo muito rápido, tendo um talento nato para a mecânica e a eletrônica.





Aroma: Edeliana filha do Comandante-Chefe Amoff, o homem que comandou a esquadra inicial de invasão à Terra. Aroma é apaixonada pelo maléfico Edel, mas é pura de coração, salvando em certa ocasião a vida de Louise, que ia ser sacrificada na Ilha de Páscoa presa a uma cruz como sacrifício a Moai. Acaba se juntando aos terráqueos na luta contra seu próprio povo e a ameaça de Zeller.


Zeller: O Comandante supremo das forças de Edelia. Um ser misterioso, e que ambiciona o poder absoluto no universo, e encontrou a possibilidade disso na profecia do deus Moai, que se revela como verdadeira.



Base da Força Federal: Localizada na sede do Exército japonês, possui todo o tipo de aparato bélico como tanques, helicópteros e aviões supersônicos, área acidentada para treinamentos, e também salas de treinamento holográfico. Há também um gigantesco complexo subterrâneo que abriga uma nave-anfíbia que guarda em seu interior as famosas Máquinas Mutantes.

Fortalecimento de Carribar

  Um pouco antes da morte de Pierre, a Força Federal continuava a treinar seus combatentes para a guerra. Mas a diferença agora é que existe uma divisão de Carribars, Targus e Gazettes feitos em série, e os membros da Dolbuck  foram requisitados para treinar esse pessoal, por terem larga experiência no manuseio de Máquinas Mutantes...
Passado o choque do triste fato,  Masato estava pronto, como de costume para ir treinar seus comandados na área acidentada. Perguntou onde estava seu Carribar e Coronel Takashi lhe disse que ele foi recolhido para reformas. Então, Masato teve de se contentar com uma das unidades de série mesmo, tanto para treinar, quanto para a luta contra os Edelianos, por alguns episódios. Certo dia, ele é chamado para ver uma nova arma, e lá estava...Carribar totalmente renovado, e armado até os dentes!


Projetado com base nas fraquezas do modelo anterior, esse Carribar ganhou muito mais poder de fogo. No braço esquerdo foi adaptado um tipo de facão-míssil. No direito, a baioneta foi substituída por um lançador de mísseis. A blindagem possui aproximadamente 50 mm de espessura. Com todo esse equipamento e foguetes propulsores acoplados, a consequência foi que o peso do Carribar dobrou. A estrutura de suspensão anterior não aguentaria tanto peso, então instalaram "Power Plane". Trata-se de um fortalecimento nas juntas e articulações do robô por meio de geradores de energia auxiliar, que com a força propulsora produzida pode executar saltos jamais alcançados e movimentos básicos com precisão maior do que a humana. Os projéteis normais são de calibre 20 mm e graças aos propulsores a velocidade de vôo foi ampliada em 10 vezes.




Na verdade, a "Fase Power Burn" fez a série perder um bocado de sua originalidade inicial, pois começou a se parecer (visualmente) com o contemporâneo Macross, claro, uma tentativa e chamar a audiência nipônica, que não devia estar nada boa. O Carribar, que era o único robô de aspecto humanóide do grupo, recebeu muitas armas diferentes, ficando tão equipado, que pouco lembrava o do início da série...